
A substituição de importação na produção das aeronaves Superjet-100 permitirá o desenvolvimento de um produto completamente novo para o mercado de aviação existente. Esta declaração foi feita pelo editor-chefe da AVIA.RU, especialista no campo da aviação civil Roman Gusarov.
Hoje, os aviões civis é um dos tópicos favoritos das sanções dos EUA. Desde que a aeronave foi criada com o envolvimento de um grande número de componentes estrangeiros, a dependência do Ocidente é muito séria. Portanto, não é de surpreender que o Ministério da Indústria e Comércio da Federação Russa pretenda alocar cerca de 15 bilhões de rublos para o desenvolvimento das aeronaves Superjet, a maioria das quais seria de produção doméstica.
Roman Gusarov propõe mudar o conceito do avião. Atualmente, a demanda por aeronaves desse tipo não é muito alta, em média 60 a 70 unidades são vendidas por ano. Uma saída dessa situação poderia ser redesenhar a estrutura na direção de aumentar ou diminuir. Nesse caso, ele terá melhores perspectivas de mercado.
“O Superjet-100 tem apenas dois concorrentes: é o Bombardier canadense, agora chamado Airbus A-220, e os aviões da Embraer(agora boeing Brasil)”, disse o especialista.
Como resultado das mudanças, o avião russo ultrapassará os aviões ocidentais. Nesse caso, segundo Gusarov, a solução para o problema pode ser reduzir assentos para 75 ou aumentar para 130. Nesse caso, a aeronave terá perspectivas no mercado.
Hoje, na Rússia, prestam mais atenção ao desenvolvimento da fabricação de aeronaves. Várias soluções técnicas estão sendo oferecidas constantemente para facilitar o processo de produção. Em particular, os especialistas do Centro de Supercomputadores da Universidade Estadual de Tomsk (TSU) desenvolveram um método muito eficaz para o design automatizado de UAVs.
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