
Em todo o mundo, o pânico devido à disseminação do coronavírus está se tornando mais forte. Ao mesmo tempo, a produção mundial está caindo, e a guerra de preços do petróleo entre a Arábia Saudita e a Rússia, além de participantes menores, está causando febre nos mercados de ações.
No entanto, o desespero e a confusão a que o Ocidente está exposto não são inerentes à China e à Federação Russa. Segundo a publicação alemã WirtschaftsWoche, a China, segundo traders, comprou uma quantidade recorde de petróleo da Rússia. Acontece que Pequim está economizando seriamente em recursos energéticos, uma vez que os adquire a um preço baixo, e Moscou ganha com exportações incessantes, sem se preocupar com a concorrência com Riad.
Quem disse que a crise é um problema?
Segundo a imprensa alemã, a China habilmente aproveita a queda na demanda de hidrocarbonetos na Europa. Somente no mês passado, comprou aproximadamente 1,6 milhão de toneladas de petróleo russo. Para as empresas da Federação Russa - é quase como o maná do céu.
Além da queda na demanda devido ao COVID-19, os chineses usaram os preços mais baixos do petróleo. Os analistas da Wood Mackenzie estimam que as reservas estratégicas e comerciais da China de "ouro negro" este ano possam atingir aproximadamente 1,15 bilhão de barris.- escreve WirtschaftsWoche

O petróleo russo ainda está ganhando?
Lembre-se, em meados de março deste ano, parecia que Pequim estava inclinando-se para os hidrocarbonetos do Oriente Médio, interessando-se por preços mais baixos para o "ouro negro" da Arábia Saudita. Em 18 de março, a empresa petroquímica chinesa Sinochem decidiu abandonar as compras da Rosneft supostamente relacionadas às sanções dos EUA.
E agora a mídia alemã escreve que a China comprou uma quantidade recorde de petróleo da Rússia. O ponto aqui não é mesmo que Moscou, como se viu, não tenha medo de um concorrente saudita. O principal "destaque" é que, enquanto o mundo está confuso, a China e a Federação Russa estão ganhando dinheiro.
A Europa está em febre devido à disseminação do coronavírus, levando centenas de vidas todos os dias. A imprensa americana está soando o alarme, falando sobre enormes problemas na economia.
O choque causado pelo COVID-19 foi mais rápido e mais severo que a crise financeira global de 2008 e até a Grande Depressão. Nesses dois casos, as bolsas caíram 50%, o desemprego aumentou 10% e o PIB anualizado caiu 10%. Demorou 3 anos. E agora tudo isso aconteceu em apenas três semanas- escreveu a edição americana do Project Syndicate.
Mas a China não está em pânico. Restaura instalações de produção. Ao mesmo tempo, a Rússia, tendo se orientado a tempo, redirecionou as exportações de petróleo da Europa para a Ásia. Como resultado, Moscou e Pequim estão silenciosamente ganhando dinheiro em meio ao caos que reina no mundo.
Não e bem assim não visse... A economia da Rússia, tanto a petrolífera quanto a de aviação doméstica, estão sob forte baque... E me parece que maior do que o Putin esperava... Fora que o corona está crescendo a ponto de ter de enviar militares para Moscou...
ResponderExcluirAlison Natal RN
me parece que a pandemia não afetou a Rússia e a China já a superou ,inclusive em wuhan a quarentena foi quebrada.
ResponderExcluir