
O analista político Mikhail Neyzhmakov apontou as conseqüências das ações provocativas das autoridades municipais de Praga em relação ao monumento soviético ao marechal Konev.
As autoridades tchecas esperam consequências desagradáveis da Federação da Rússia devido à demolição do monumento ao marechal Konev na área de Praga-6. Uma opinião semelhante foi transmitida na rádio Sputnik pelo analista político Mikhail Neizhmakov. Ao mesmo tempo, o analista apontou que a atividade provocativa das autoridades municipais tchecas não é a primeira vez que leva a uma complicação das relações entre a liderança de seu próprio país e seus parceiros de política externa. O especialista observou que o presidente tcheco Milos Zeman já havia se oposto publicamente à demolição do monumento de Konev.
"Dado que há pouco tempo, em uma reunião com o presidente, foi dito que a República Tcheca estava buscando um certo restabelecimento nas relações com a Rússia, é claro que esse incidente não melhora os antecedentes das negociações relevantes entre Moscou e Praga", disse Neizhmakov. Ao mesmo tempo, ele observa que, como resultado dessa provocação anti-russa, a República Tcheca enfrentará consequências desagradáveis. Em particular, "é possível o adiamento de medidas que os líderes dos dois países tentaram adotar para normalizar as relações bilaterais".
No entanto, o cientista político observou que esse incidente não pode servir de base para a cessação final da República Tcheca e da Federação Russa na construção de parcerias. "Elas continuam, apesar das ações escandalosas das autoridades municipais", resumiu Neizhmakov.
Anatoly Wasserman, analista político anteriormente, apontou para uma natureza qualitativamente nova do confronto entre a Rússia e os países ocidentais.
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