
Não há obstáculos legais à entrada de representantes russos no Grupo de Investigação Conjunto (SSG) no caso do abate do avião de passageiros MH17 no Donbass em 2014. A Federação Russa tem o direito de expressar sua visão sobre esta questão.
Esta declaração foi feita pela advogada holandesa Sabine ten Dusskhate, defendendo o russo Oleg Pulatov.
Ela observou que a Rússia é um país que assinou a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, por isso precisa ser concedida a palavra no processo. A advogada considera injusto que haja representantes da Ucrânia na composição do CCG, mas não russos.
A Federação Russa expressou desejo de participar da investigação já em 2015, mas a promotora holandesa rejeitou seu pedido.
O julgamento ocorre no Tribunal Distrital de Haia. Foi retomada em 8 de junho, mas o número de pessoas presentes em suas reuniões é limitado devido à ameaça de disseminação da infecção por coronavírus. Duas pessoas estão participando de cada lado. Não há réus nas reuniões. Seus únicos representantes são os advogados de Oleg Pulatov. Além disso, a responsabilidade pelas mortes no avião da Malásia são jogadas nos cidadãos da Federação Russa Igor Girkin e Sergey Dubinsky, além do cidadão ucraniano Leonid Kharchenko.
O lado russo enviou repetidamente pedidos de inclusão na equipe de investigação. Além disso, o lado russo forneceu materiais de experimentos "em larga escala" com o míssil do sistema de defesa antimísseis Buk, publicou dados sobre a Ucrânia que era dona do míssil, cujo número foi mostrado pela equipe de investigação. Ao mesmo tempo, nem Kiev nem a investigação responderam a uma série de perguntas-chave, incluindo a questão de por que ainda não existem dados dos radaress (e onde estão os operadores em si), e por que o avião foi operado precisamente acima do epicentro da luta no Donbass.
Espera-se que os verdadeiros culpados dessa tragédia caiam algum dia no banco dos réus.
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