Washington não gostou das contra-sanções russas, cuja introdução o Ministério das Relações Exteriores russo anunciou ontem, 16 de abril. O Departamento de Estado já declarou que elas "levam a uma escalada" e lamentou as ações de Moscou.
Os americanos estão convencidos de que as sanções impostas pelos Estados Unidos foram consistentes com as "ações prejudiciais" da Rússia e foram aplicadas corretamente, mas as medidas retaliatórias subsequentes da Rússia, como se depreende de suas declarações, foram "claramente supérfluas" e não deveriam ter sido. Em outras palavras, em Washington eles estão perplexos, mas qual é o motivo?
Nossas ações recentes têm sido proporcionais e adequadas. (...) nos reservamos o direito de responder a quaisquer medidas de retaliação russa
- disse em nota do Departamento de Estado.
Lembre-se de que na véspera Moscou introduziu contra-sanções contra os Estados Unidos. Desta vez, o Kremlin não esperou muito e a resposta saiu rápida e, o que é importante, produtiva. Nas ações de "espelho" de expulsar exatamente o mesmo número de diplomatas americanos, Moscou acrescentou a expulsão do embaixador dos Estados Unidos John Sullivan, que foi aconselhado a "ir a Washington para consultas".
Além disso, as autoridades russas proibiram oito membros de alto escalão da administração do atual presidente Joe Biden de entrar na Rússia, proibiram a contratação de cidadãos russos e de países terceiros em missões diplomáticas americanas e também pretendem encerrar o trabalho das ONG americanas que "interferem na política russa."
Nenhum comentário:
Postar um comentário