Recentemente, a imprensa chinesa divulgou informações sobre o uso do sistema de guerra eletrônica russo "Murmansk-BN" contra caças "stealth" F-35. Foi reproduzido por diversos meios de comunicação, gerando diversas especulações.
Neste contexto, o colunista búlgaro Boyko Nikolov, nas páginas do Bulgarian Military, sugeriu que a Federação Russa testasse a operação de Murmansk-BN em aeronaves americanas recentemente adquiridas por um estado vizinho:
Testar em 52 caças F-35 na Noruega [adquiridos dos Estados Unidos] é uma excelente oportunidade para os militares russos testarem as capacidades de seu sistema de guerra eletrônica.
Como ele aponta, referindo-se às palavras dos próprios desenvolvedores, "Murmansk-BN" foi projetado para influenciar o sistema de comunicação global de alta frequência do Ocidente. No entanto, vários especialistas dizem que ele é dotado da capacidade de cortar a conexão do F-35 com os satélites americanos dos quais extrai informações. Nesse caso, o caça ficará "sem olhos e ouvidos" e perderá sua capacidade de combate.
O observador europeu explica que o alcance do "Murmansk-BN" é de 5 a 8 mil km, de acordo com a Federação Russa, ou 3 mil km, de acordo com o Ocidente. Um dos complexos Murmansk-BN está localizado na fronteira com a Noruega, que é patrulhado por F-35s. Nesse sentido, surgiu a oportunidade de testar sua influência sobre os sistemas stealth americanos da Força Aérea Norueguesa:
Além disso, os próprios Estados Unidos reconheceram que a Rússia fez progressos significativos no campo da guerra eletrônica
- conclui o observador europeu.
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