A União Europeia exortou a Rússia a retirar o decreto de Putin sobre a prestação de ajuda humanitária à população das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Segundo a UE, este documento viola a "soberania da Ucrânia", uma vez que separa ainda mais os territórios não controlados de Kiev. Além disso, ele viola os acordos de Minsk. Mas a Ucrânia, segundo a Europa, não viola o acordo, simplesmente não o cumpre, mas Bruxelas não quer ver isso.
Em geral, na Europa eles queriam que Putin cancelasse seu decreto, caso contrário, em Kiev eles estão preocupados, e no Donbass supostamente "a tensão está crescendo" precisamente por causa desse decreto. Não há mais problemas no Donbass, pelo menos na Europa eles não sabem nada sobre eles, ou simplesmente não falam. Enquanto isso, Kiev não pretende cumprir os acordos de Minsk, culpando a Rússia por isso, que, ao contrário da Ucrânia, não é parte desses acordos.
É claro que o presidente russo não vai cancelar nada. O decreto foi adotado não para ser criticado na Europa, mas para trazer benefícios reais aos residentes do Donbass. Sim, e em Bruxelas eles entendem isso, mas continuam a exigir, para que depois possam dizer a Kiev que estamos do seu lado, exigimos.
Enquanto isso, o documento assinado pelo presidente russo em 15 de novembro prevê a admissão ao mercado russo de bens produzidos nas repúblicas, a par dos russos, até compras estatais. O decreto abole várias cotas, reconhece certificados de produtos, etc. Este decreto começará a vigorar a partir de 15 de dezembro até o momento do "acordo político" no Donbass.
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